Para os meus amigos Mouristas (coitados!): João Moura foi o triunfador da noite em S. Cristovão!
Mais um fim de semana passou e, por culpa das obras no Espírito do Pátio, continuámos em clausura completa... Nem passeios, nem praia, nem toiros!!!!
Sábado, houve corrida em São Cristovão... Estou em depressão profunda! Não consigo ir às corridas!!! E no próximo fim de semana passa-se o mesmo: obras! Serão bem recebidos todos os amigos que quizerem ajudar! Como prémio: Petiscos no Domingo à tarde no Retiro do Pátio para ver a Corrida da TV Norte (P'ra matar o vício)!!!
Bem, ficam os comentários de Raúl Pascoal no site http://tauromania.pt/!
"Devido a um atraso protagonizado por João Moura, que toureou em Espanha nesta tarde, ocorreu uma alteração na ordem de lide, sendo Rui Salvador a iniciar a corrida.
Mostrando saber e entrega, o cavaleiro de Tomar esteve bem no seu primeiro, cravando a ferragem da ordem nos compridos para depois nos curtos, dentro do estilo frontal que o caracteriza, assinar uma lide limpa com uma boa série de ferros, destacando-se o último cravado ao estribo. Na sua segunda lide, esteve regular nos compridos não evitando, contudo, um toque na montada. Relativamente aos curtos, esteve convincente, cravando ferros em sortes frontais bem rematados, contagiando o público presente.
João Salgueiro rubricou uma passagem discreta por S. Cristóvão. No seu primeiro esteve desembaraçado nos compridos e, nos curtos, citando de largo o oponente, colocou a ferragem em reuniões emotivas, destacando-se o ferro que fechou a lide. No seu segundo, João Salgueiro teve de se retirar após ter cravado dois ferros compridos, uma vez que o toiro apresentava deficiência no membro anterior esquerdo. Saiu de seguida o sobrero, mas neste, embora cumprindo, o ginete esteve aquém das suas reais potencialidades.
A João Moura coube o melhor lote da noite, com o cavaleiro a mostrar todo o seu poderio em duas lides com decisão e raça. No seu primeiro, terceiro da noite, protagonizou uma lide correcta, colocando bem a ferragem em cites preparados. Encerrou a lide com dois bons ferros de palmo que contagiaram o público. No último toiro da noite, ao brindar a Rui Salvador e a João Salgueiro, companheiros que lhe facilitaram a vida resolvendo o atraso que protagonizou, os aficionados presentes tributaram uma forte ovação. Neste toiro teve uma lide recheada de bons momentos com realce para a cuidadosa escolha dos terrenos antes de executar as sortes. Triunfou Moura em S. Cristóvão!
No capítulo dos forcados, a noite pertenceu aos montemorenses com três boas pegas. Foram forcados da cara, Gonçalo Saúde que, brindou ao público e consumou bem a pega à 1ª tentativa perante um toiro que não criou dificuldades, vindo correctamente pelo seu caminho. Foi primeira ajuda, João Pedro Pereira e rabejador João José Comenda. João Tavares, que brindou ao forcado Feliciano Reis, em recuperação, citou de largo, e aguentou a investida do toiro, realizando, assim, uma boa pega também ao primeiro intento. Teve António Abelha como primeira ajuda e Pedro Freixo a rabejar. Fechou a noite, pelo Grupo de Montemor, Carlos Cardoso, na pega da noite, à 1ª tentativa. Brindou a sorte a José Branquinho Vacas, juiz das festas e esteve enorme diante um toiro que apresentava uma forte investida. Notou-se a coesão do grupo na realização da pega, destacando-se o primeiro ajuda Hugo Melo e a arte do rabejador João José Comenda.
Pelos eborenses, numa noite desacertada, forma solistas Francisco Alves à 3ª tentativa numa pega em que o forcado mostrou decisão e garra, tendo como primeiro ajuda Vasco Mira Costa e o rabejador Manuel Rovisco. Ricardo Cabral, à 5ª tentativa, após três tentativas falhadas de Ricardo Casas Novas nas quais o Grupo não mostrou decisão na hora de ajudar. Fechou a noite Francisco Abreu à 2ª tentativa, contando com primeira ajuda de José Guerra e com o empenho do rabejador Manuel Rovisco."
Mostrando saber e entrega, o cavaleiro de Tomar esteve bem no seu primeiro, cravando a ferragem da ordem nos compridos para depois nos curtos, dentro do estilo frontal que o caracteriza, assinar uma lide limpa com uma boa série de ferros, destacando-se o último cravado ao estribo. Na sua segunda lide, esteve regular nos compridos não evitando, contudo, um toque na montada. Relativamente aos curtos, esteve convincente, cravando ferros em sortes frontais bem rematados, contagiando o público presente.
João Salgueiro rubricou uma passagem discreta por S. Cristóvão. No seu primeiro esteve desembaraçado nos compridos e, nos curtos, citando de largo o oponente, colocou a ferragem em reuniões emotivas, destacando-se o ferro que fechou a lide. No seu segundo, João Salgueiro teve de se retirar após ter cravado dois ferros compridos, uma vez que o toiro apresentava deficiência no membro anterior esquerdo. Saiu de seguida o sobrero, mas neste, embora cumprindo, o ginete esteve aquém das suas reais potencialidades.
A João Moura coube o melhor lote da noite, com o cavaleiro a mostrar todo o seu poderio em duas lides com decisão e raça. No seu primeiro, terceiro da noite, protagonizou uma lide correcta, colocando bem a ferragem em cites preparados. Encerrou a lide com dois bons ferros de palmo que contagiaram o público. No último toiro da noite, ao brindar a Rui Salvador e a João Salgueiro, companheiros que lhe facilitaram a vida resolvendo o atraso que protagonizou, os aficionados presentes tributaram uma forte ovação. Neste toiro teve uma lide recheada de bons momentos com realce para a cuidadosa escolha dos terrenos antes de executar as sortes. Triunfou Moura em S. Cristóvão!
No capítulo dos forcados, a noite pertenceu aos montemorenses com três boas pegas. Foram forcados da cara, Gonçalo Saúde que, brindou ao público e consumou bem a pega à 1ª tentativa perante um toiro que não criou dificuldades, vindo correctamente pelo seu caminho. Foi primeira ajuda, João Pedro Pereira e rabejador João José Comenda. João Tavares, que brindou ao forcado Feliciano Reis, em recuperação, citou de largo, e aguentou a investida do toiro, realizando, assim, uma boa pega também ao primeiro intento. Teve António Abelha como primeira ajuda e Pedro Freixo a rabejar. Fechou a noite, pelo Grupo de Montemor, Carlos Cardoso, na pega da noite, à 1ª tentativa. Brindou a sorte a José Branquinho Vacas, juiz das festas e esteve enorme diante um toiro que apresentava uma forte investida. Notou-se a coesão do grupo na realização da pega, destacando-se o primeiro ajuda Hugo Melo e a arte do rabejador João José Comenda.
Pelos eborenses, numa noite desacertada, forma solistas Francisco Alves à 3ª tentativa numa pega em que o forcado mostrou decisão e garra, tendo como primeiro ajuda Vasco Mira Costa e o rabejador Manuel Rovisco. Ricardo Cabral, à 5ª tentativa, após três tentativas falhadas de Ricardo Casas Novas nas quais o Grupo não mostrou decisão na hora de ajudar. Fechou a noite Francisco Abreu à 2ª tentativa, contando com primeira ajuda de José Guerra e com o empenho do rabejador Manuel Rovisco."
Cá vos espero no próximo Domingo!!!
1 Comentários:
Ora bem ... comecemos por definir amigos mouristas (coitados!).
Coitados são aqueles amigos que simplesmente seguem os melhores cavaleiros da actualidade, que por acaso são da mesma familia, um com tão extensa carreira de top que até chateia (não a mim!), o outro no inicio da carreira e já com actuações de fazer corar muita gente (a mim tb não!).
Agora, se estes são coitados, nem quero saber da definição dos coitadinhos.
Uma palavra de apreço para o esforço evidenciado pelo cavaleiro Rui Salvador, que tem lutado toda a época contra tudo e todos, ou melhor, tudo e toiros. Principalmente, aclamando para si um pouco mais de fortuna nos toiros que lhe caem em sorte, o que não deixa de ser um mal geral, reflectindo-se no espectáculo produzido, na própria tradição das ganadarias portuguesas e na promoção desta arte secular.
Pena é, que perante este cenário paupérrimo, os bilhetes continuem a ser elitistas e dissuadores da presença do povo mais humilde mas muito mais aficionado.
Bem haja!
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